O executivo angolano está empenhado na implementação do seguro agrícola como forma de garantir o crescimento do sector produtivo.
O especialista em seguro, Henrique Raimundo, defendeu, nesta terça-feira, no programa Azimute, da Rádio Nacional de Angola, a necessidade de se mutualizar os riscos para atrair ao mercado resseguradoras de primeira linha, para cobrir determinadas situações em casos de sinistros no sector agrícola e indemnizar os segurados.
Pela Nossa Seguros, falou o director de resseguro, Firmino Macacua que defendeu a simplificação do seguro agrícola para permitir beneficiar as famílias camponesas.
“É muito importante que se desenvolvam soluções do seguro agrícola para este segmento”, afirmou, considerando-o de o mais importante o processo da sua simplificação do tipo de seguro para o sector da agricultura, por ser uma matéria complexa. Já o director do gabinete de estudos da Arseg, Cesar Marcelino, deu garantias de já existência no mercado angolano, de trabalhos para dinamizar esse segmento de seguro, estando neste momento a estudar os custos “para dar corpo a isto”.
Aquele responsável afirmou ainda que estão a ser estudadas regras a serem definidas e de forma clara pelos associados da Arseg. Entretanto, o responsável da cooperativa Agropecuária Ondjale, Raul Galvão, afirmou que os agricultores do município de Benguela estão a registar prejuízos nas suas actividades, por causa do surto de gripe suína. Por esta razão, os criadores de animais sentem a falta de uma resseguradora para atenuar os riscos.
Raul Galvão disse ainda que quando atacados pela gripe, os porcos perdem a vida em menos de 24 horas. E que um agricultor viu mais de 30 porcos da sua criação a morrerem, sem poder mitigar essa situação.
por: Manuel Pedro
